Árbitro Raiz: histórias do atletismo brasileiro
Editorial ABRAAt
O atletismo sempre foi palco de atletas, marcas e conquistas. Mas, nos bastidores de cada salto, corrida ou arremesso, há uma presença silenciosa, atenta e essencial: a arbitragem.
Desde os primeiros passos da ABRAAt, aprendemos que contar a história arbitral do atletismo é também contar a história do esporte brasileiro.
Foi em 2017/2018 que demos um salto decisivo. Com a chegada dos associados, passamos a compreender melhor o quanto era necessário repaginar as formas de registrar, valorizar e compartilhar as trajetórias dos árbitros. Não foi simples. Cada etapa exigiu diálogo, ajustes, erros e aprendizados. Foi uma luta entender o que preservar, o que modernizar e como transformar memória em conhecimento.
O projeto "Árbitro Raiz: histórias do atletismo”, que nasceu como espaço para recordar, hoje se fortalece como rede viva de narrativas. Uma iniciativa que ultrapassa a nostalgia e se torna plataforma de integração, onde árbitros de todas as regiões do Brasil podem registrar suas passagens, experiências e visões de mundo.
Agora, estamos diante de uma nova etapa. A repaginação não é apenas estética: é estratégia de pertencimento. É hora de compartilhar as atribuições de contar histórias, descentralizando a memória e permitindo que cada árbitro escreva sua parte no grande álbum da arbitragem brasileira.
Essa iniciativa valoriza:
* Identidade: reafirmar o papel do árbitro como personagem central nas provas.
* Memória: construir registros que não se perdem no tempo, mas alimentam gerações.
* Conhecimento: transformar experiências em aprendizado coletivo.
* Integração: unir árbitros de diferentes estados e percursos em torno de uma mesma história.
* Projeção: fortalecer a imagem da arbitragem brasileira no cenário nacional e internacional.
Se o atletismo é feito de marcas que ficam na história, a arbitragem também deve deixar a sua marca.
O "Árbitro Raiz” não é apenas passado; é presente vivo e futuro compartilhado.
ABRAAt – nossa história contada por quem a vive.
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